Por que o consórcio não cobra juros bancários?

Por que o consórcio não cobra juros bancários?

Na hora de adquirir um bem de alto valor, como um carro ou caminhão, muitas pessoas buscam alternativas de crédito. Financiamento, empréstimo e consórcio são as opções mais comuns, e cada uma delas tem o seu lado positivo e negativo. Mas você já se perguntou por que o consórcio não cobra juros bancários, mesmo sendo uma forma de parcelar a compra?

Essa é uma dúvida frequente de quem começa a pesquisar sobre o tema, e entender esse aspecto é essencial para fazer uma escolha consciente e vantajosa. Acompanhe a leitura e conheça melhor essa modalidade de crédito!

O que são juros bancários?

Os juros bancários são uma forma de remuneração cobrada pelas instituições financeiras quando emprestam dinheiro a alguém. Em outras palavras, quando um banco concede crédito, ele espera receber mais do que emprestou – esse valor extra é o juro.

Os juros existem para compensar o risco do empréstimo (caso o cliente não pague), a inflação do período e o tempo que o banco ficará sem aquele recurso. Eles são expressos em forma percentual e aplicados sobre o valor principal da dívida. Quanto maior o prazo de pagamento ou o risco de inadimplência, maior tende a ser a taxa de juros.

Na prática, isso significa que, ao financiar um veículo, por exemplo, o consumidor paga um valor muito superior ao preço de tabela. Isso porque, ao longo dos meses, os juros bancários se acumulam, tornando o custo total da compra bem mais alto do que o valor original do bem.

Quais são as principais opções de crédito que envolvem juros bancários?

No mercado, existem várias formas de adquirir veículos por meio de crédito. As mais comuns, e que incluem a cobrança de juros bancários, são:

  • Financiamento bancário: o banco ou financeira paga o bem à vista ao vendedor, e o cliente paga ao banco em parcelas com juros.

  • Cartão de crédito: ao parcelar compras ou atrasar o pagamento da fatura, o cliente assume juros altos, que são os maiores do mercado.

  • Empréstimos pessoais: utilizados para diversos fins, costumam ter juros variáveis, a depender do perfil do cliente e da instituição.

  • Crédito consignado: descontado diretamente da folha de pagamento, tem juros menores do que o empréstimo pessoal, mas ainda assim aplicáveis.

Essas modalidades podem ser úteis em determinadas situações, mas sempre envolvem o pagamento de juros, o que pode pesar bastante no seu orçamento.

No consórcio há juros bancários? Por quê?

Se você ficou assustado ao entender melhor sobre os juros, fique tranquilo: no consórcio, não há cobrança de juros bancários. Isso acontece porque o consórcio não funciona como um empréstimo ou financiamento. Assim, ao invés de um banco antecipar o valor do bem para o cliente, o consórcio é uma compra planejada em grupo.

Funciona assim: os participantes de um consórcio formam um grupo administrado por uma empresa autorizada pelo Banco Central. Todos contribuem mensalmente para um fundo comum, que é utilizado para contemplar um ou mais participantes a cada mês, por meio de sorteio ou lance. Quando contemplado, o consorciado recebe uma carta de crédito no valor do bem desejado.

Como não há antecipação de recursos por parte da administradora (como ocorre nos bancos), não há empréstimo de dinheiro, e por isso não se aplicam juros bancários. O valor pago ao longo do consórcio se refere exclusivamente à sua cota, sem incidência de juros compostos que aumentam o custo final.

Essa é uma das maiores vantagens do consórcio: você paga o valor real do bem, diluído em parcelas mensais, sem juros que oneram o negócio.

Apesar da ausência de juros bancários, quais são as taxas do consórcio?

Embora o consórcio não tenha juros, ele conta com outras taxas que viabilizam a operação do grupo. As principais são:

  1. Taxa de administração: é a remuneração da administradora que organiza, gerencia e garante a segurança do consórcio. Essa taxa de administração é diluída ao longo do prazo do grupo, de forma transparente.

  2. Fundo de reserva: é um valor destinado a cobrir eventuais inadimplências do grupo. Nem todos os consórcios cobram esse fundo, e ele também é distribuído nas parcelas.

  3. Seguro opcional: algumas administradoras oferecem seguros que protegem o consorciado em caso de desemprego, invalidez ou falecimento. Trata-se de uma adesão voluntária, que pode ser útil dependendo do perfil do participante.

Mesmo com esses encargos, o consórcio segue sendo mais econômico que o financiamento, pois essas taxas são fixas e não têm o efeito acumulativo dos juros. Assim, o valor total pago ao fim do plano costuma ser mais próximo do valor real do veículo.

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