Se você está adiando ou até desistindo de comprar seu carro novo, há um motivo forte por trás disso: o aumento dos juros em financiamentos estão disparando, transformando o sonho de dirigir um veículo próprio em algo mais distante.
No Brasil, com a elevação da Taxa Selic como instrumento de contenção da inflação, todos os outros créditos também sobem e o financiamento de automóveis é um dos que mais sofrem.
Segundo dados da revista Quatro Rodas, a taxa média de juros para financiar carros novos chegou a aproximadamente 26,1% ao ano em janeiro de 2024 e subiu até cerca de 29,5% ao ano, o valor mais alto desde que o levantamento passou a ser feito.
Este cenário exige atenção, pois significa que as parcelas ficam mais altas, a entrada pode subir, o custo total do carro no fim do contrato se torna muito mais elevado. Ou seja: ao invés de realizar seu sonho, você corre o risco de se comprometer com um gasto que desequilibra seu orçamento.
Entenda melhor sobre essa realidade e saiba como fugir dos altos juros de mercado!
Por que o aumento dos juros dificulta a compra de um carro novo?
Quando a taxa básica de juros sobe, os bancos e financeiras ajustam suas taxas cobradas no crédito para refletir esse custo mais elevado. No caso dos carros, isso se traduz em juros altos, prazos menos favoráveis e, muitas vezes, exigências mais rigorosas para aprovação.
Por exemplo, em janeiro de 2024, a taxa média para financiar veículos novos era de 26,1% ao ano, e em setembro ela estava em cerca de 25,5% ao ano – números que assustam muitos compradores.
Imagine você financiar um carro de, digamos, R$ 100.000,00. Com juros altos, mesmo que as parcelas pareçam acessíveis no início, ao longo de 60 ou 72 meses o custo real pago será bem maior do que o valor à vista. Isso pressiona quem tem orçamento mais apertado ou está em processo de planejamento financeiro.
De modo geral, não só você sente o impacto individualmente, como todo o setor também sofre – maior taxa de crédito gera menor disposição do consumidor em financiar, o que eleva os preços a prazo ou reduz ofertas promocionais.
Por fim, não podemos esquecer que o aumento dos juros diminui o poder de compra. Um comprador que em outro cenário poderia se encaixar em determinada faixa de valor de veículo, agora se vê restringido a valores menores ou modelos mais simples para manter parcelas que caibam no bolso.
Qual o impacto do aumento dos juros no consumidor e no mercado automotivo?
Para o consumidor, o impacto é direto: parcela mais alta, prazo mais longo ou necessidade de dar uma entrada maior. Em alguns casos, isso significa adiar a compra, reduzir o valor do carro ou até desistir completamente.
Para o mercado automotivo como um todo, o reflexo aparece em volumes de venda que não crescem no ritmo esperado, ou até mesmo começam a cair. A própria Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) já sinalizou que o custo do crédito é “a principal barreira para o Brasil voltar a emplacar 3 milhões de carros por ano”.
Ou seja: o cenário do aumento dos juros não só nos afasta dos planos individuais de compra, como também pesa no setor industrial, na concessionária, no trabalho de design de produto, na estratégia de vendas. É um efeito cascata, que pode retardar promoções, reduzir lançamentos e afetar modelos mais caros ou de prestígio.
Para você que está do outro lado, pensando “será que agora é hora de comprar carro?”, a resposta é: depende. Depende muito de quanto você está disposto a parcelar, por quanto tempo, qual valor de entrada pode oferecer e quanto aquele carro irá pesar no orçamento mensal.
Como reagir ao cenário desfavorável do aumento dos juros?
Diante de juros em níveis recordes, pensar estrategicamente passa a ser essencial. Primeiramente, avalie se realmente agora é o melhor momento para comprar um carro novo ou se vale esperar reduzir as taxas. Aqui o planejamento financeiro se torna mais importante do que nunca.
Em segundo lugar, lembre-se de que financiamento não é a única forma de aquisição. Há alternativas como esperar até ter uma entrada maior, considerar modelos mais acessíveis, ou explorar o sistema de consórcio – uma opção que pode fugir direto da espiral de juros altos.
É nesse cenário de aumento dos juros que o consórcio ganha atratividade, uma vez que essa modalidade de crédito não cobra juros da operação, apenas taxa de administração e fundo de reserva.
Terceiro, se decidir financiar, negocie ao máximo: maior entrada, prazos menores, escolha de um modelo mais econômico, considerações sobre seguro e manutenção. Uma projeção realista ajuda a evitar sustos futuros.
Não deixe os juros te impedirem de conquistar seu carro: conte com o consórcio!
O aumento dos juros para financiamento de carros no Brasil é real, impacta diretamente quem pensa em trocar ou adquirir um veículo novo e muda o cenário para quem está planejando. Com taxas médias entre 25% e 29% ao ano, a conta do financiamento se torna bem mais cara do que apenas o valor do carro.
Mas isso não significa que você deve desistir do sonho de ter um carro novo!
Significa que agora é o momento de repensar como fazer isso: com planejamento, análise criteriosa, estudo das alternativas e não de forma impulsiva. Uma forma de planejar a sua compra de maneira inteligente é com o consórcio.
Conheça o Consórcio Volkswagen e simule um plano agora!
